sexta-feira, 7 de agosto de 2009

DevilDriver - Pray for Villains

DevilDriver - Pray For Villains

DevilDriver - Pray For Villains

Para os que não conhecem, ai vai um breve introdução do DevilDriver: surgiram do fim do Coal Chamber (uma das bandas mais legais do movimento New Metal, mas que não conseguiu vingar), quando o então vocalista Dez Fafara resolveu dar um pé na bunda de todo mundo e saiu todo revoltado. Surgiram numa época bem esquisita da música (onde o New Metal caiu na mesmice, deu no saco e as bandas do estilo começaram a entrar em colapso), num momento onde o próprio Dez não sabia o que queria. Lançaram então o álbum de estréia, em 2003, DevilDriver. Não vou aqui descrever o álbum, o que posso dizer é que era bem diferente do que os fãs de Coal Chamber estavam acostumados, mas ao mesmo tempo, meio forçado demais. A banda se auto-entitulava a renascença do verdadeiro metal e isso pegou mal. Começaram com o rei na barriga e, obviamente, todo mundo reclamou.

Depois disso lançaram o The Fury of Our Maker's Hand, um álbum bem pesado também. Aliás, um álbum muito pesado. Mas que não trazia muita coisa, além disso. Um álbum regular.

A partir de 2007 é que as coisas começaram a melhorar. Lançaram o The Last Kind Words, um álbum que até a Encyclopaedia Metallum considerou como Metal. Eu mesmo, um mala-sem-alça chato pra cacete gostei. Aliás, deixe eu me explicar: o que eu não gosto nessas bandas atuais de Metalcore, Groove e coisas do tipo é que elas são muito genéricas. Não arriscam, não mudam. E foi exatamente isso que o DevilDriver fez no seu último álbum, o Pray for Villains. Aliás, a melhora na qualidade musical deles já veio no álbum anterior, mas esse ficou diferente. Neste a banda arriscou, mudou. Está mais madura. É algo que falta no cenário atual. Bandas que nunca tiveram um rótulo definido deveriam tentar arriscar. Pode dar certo.

Basicamente, Pray for Villains é um álbum de Metal, meio Groove, meio Metalcore, beliscando o Thrash e com uma pegada moderna. Riffs bem limpos e um vocal gritado (como é de costume do Dez). O que o diferencia talvez seja mesmo o fato de as músicas estarem mais limpas, com um peso equilibrado e audível. Como disse antes, eu gostei e recomendo. Aliás, ouçam a faixa I've Been Sober. Eu não sei porque, mas ela é engraçada. Parece que ele tá cantando e fugindo de alguem. Meio comendo as palavras, é muito boa. Já na música Resurrection BLVD, o riff principal parece a música que tocava no jogo Top Gear de SNES.

Fica ai como sugestão de sexta-feira. Como reestréia do blergh! (se é que essa vai durar). Eu recomendo.

Vou deixar o vídeo da música-título Pray For Villains (vai ficar ai até o YouTube tirar a pedido da Road$Runner). Já aviso, o clipe é ruim pra cacete!

E, pra quem se acostumou ao Dez Fafara da época do Coal Chamber, veja a diferença! (percebe-se que mudar não é problema pro cara).

Dez Fafara Through Years

2 comentários:

  1. concordo em tdo, tinha os 3 primeiros cds baixados aqui e pouco dava atenção, mas esse cd realmente me abriu os olhos e os ouvidos pro Todo Troo Farfara! e vc é um chato velho/novo, PQP...rs!


    bjos!ainda bem q voltou, tava com saudades já.

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  2. Eu sempre fui a "chata", outsider, "Ah,Dressa,sua virgem!" da minha turma [q era bem típica,nümetal-fans-q-curtiam-otras-coisas-aqui-e -ali], e achava CC uma merda!
    Sempre achei Dez interessante e, como menina, admirava a figura d Nadja [q derrubava o clichêzinho "menina no line-up só p/ enfeitar"] , mas o som nunca mexeu c/ meus brios,desconheço total.
    Fiquei mto surpresa c/ o potencial da DD a partir do TheFury.
    Virei fã-loca-enlouqcida c/ o KindWords.

    Confesso q ainda não ouvi o Pray,mas c/ certeza irei atrás.

    Welcome back ae Kuvas!
    tava com saudades já.[2]

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